sábado, 31 de dezembro de 2011

Mercado segue agitado; Najari muda de time

Najari jogará a liga portuguesa em 2012

O oposto brasileiro Najari Fernandes, 22 anos, um dos destaques da seleção juvenil dos últimos anos, estava jogando na Bulgária pelo CSKA Sofia, participando inclusive de jogos da Champions, mas resolveu rescindir seu contrato por não se adaptar ao país, e recebeu a proposta do Vitória de Guimarães, de Portugal, e aceitou se transferir para o país, dando continuidade à sua carreira na Europa.

2012!


Galera, queremos desejar uma boa virada de ano para todos vocês. Que 2012 seja imensamente melhor que 2011, com muita prosperidade nesta data. Contaremos com vocês também neste ano que está por vir, que vocês continuem sendo nossos parceiros visitando e comentando sobre o blog. A equipe Vôlei Elite aproveita para agradecer o bom número de visitas que tivemos neste ano. É satisfatório saber que estamos fazendo um bom trabalho. Muito voleibol para todos nós! QUE VENHA 2012!

Roca no Ural Ufa; Diachkov em Latina


O ponteiro cubano, que tem passagens por clubes brasileiros, mais recentemente pelo Pinheiros, está de mudança. Alain Roca, 35 anos, saiu do Andreoli Latina, da Itália, para jogar no Ural Ufa da Rússia. A Superliga Russa diz que apenas 2 estrangeiros podem jogar no time titular. Ball, americano, é o levantador e Stanley, também americano, o oposto, porém há boatos, praticamente confirmados, de que o atacante rescindiu seu contrato com o clube e já voltou para os Estados Unidos e analisa novas propostas. Roco então, chega para ser o segundo estrangeiro do time russo.

Para substituir Roca no Latina, foi contratado o ponteiro ucraniano Andrii Diachkov, de 202 cm e 26 anos, que estava no Modena. Diachkov, com passagens pelo Forlí e também Loreto, tem a difícil missão de substituir o cubano, que era um dos principais jogadores do Latina.

Jaqueline completa 28 anos

Jaqueline Maria Pereira de Carvalho, 28 anos, 186 cm.

A ponteira do Sollys/Osasco e da seleção brasileira completa hoje 28 anos, sendo 14 deles jogando como profissional de voleibol. Jaque iniciou sua carreira no Sport Clube Recife, onde ficou por 3 anos e acabou sendo convocada pela seleção juvenil. Chamou atenção primeiramente pelo forte ataque e foi para Osasco, onde joga atualmente. A atleta foi muito guerreira durante toda sua trajetória no esporte, sofreu com muitas contusões e problemas pessoais, e busca sempre se recompor para alcançar seus objetivos. Durante um período em que estava contundida, ela passou a treinar muitos passes e defesas, já que não podia saltar devido à lesões, e se tornou especialista no fundamente. Hoje, é considerada uma das jogadoras mais completas não só do Brasil, mas do mundo.
Clubes por onde passou:
 Sport Clube Recife: 1997 à 2000;
 BCN/Osasco: 2001 à 200;
 Rexona-Ades: 2004 à 2006;
 Monte Schiavo Jesi: 2006 à 2007;
 Grupo 2002 Murcia; 2007 à 2008;
 Scavolini Pesaro: 2008 à 2009;
 Sollys Osasco; 2009 à atualidade.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Em jogo épico, Moscow conquista vaga na Champions

Morozova, capitã, foi um dos destaques

A final da Copa Russa decide quem terá sua vaga antecipada para a Champions League 2012/2013. E para uma grande oportunidade, sempré há dois grandes times, e desta vez os finalistas foram Dinamo Kazan, de Gamova, contra o Dinamo Moscow, de Goncharova.

Dinamo Moscow 3 x 1 Dinamo Kazan (31/29, 15/25, 28/26 e 25/23)                   
Como esperamos sempre de um clássico deste nível, tivemos muitos bons ataques e bloqueios. O Kazan não conseguiu firmar uma levantadora e ponteira na partida, Makhno e Sheshenina começaram muito mal e foram substituídas por Kurihara e Khrzhanovskaya, que entraram bem mas não o suficiente para dar a vitória ao Kazan. Gamova, como sempre, foi brilhante marcando 32 vezes para sua equipe, mas nos momentos decisivos, como no último set, a oposta de 202 cm estava muito bem marcada pelo bloqueio e também pela defesa adversária, já que o resto de seu time praticamente não rodou bolas. As centrais Borodakova e Moroz não apareceram. Pelo lado de Moscow, vale apena ressaltar a contratação de Angelina Grun, que deu uma estabilidade imensa na ponta do time russo, principalmente por ter um passe mais regular e um ataque muito eficiente. A atuação de Morozova, Yaneva e Goncharova foram providenciais, mas a distribuição de Ulyakina me chamou atenção. Com o passe na mão, ela procurou acelerar um pouco mais as bolas, sem sobrecarregar nenhuma atacante, o que normalmente acontece neste time, podendo assim contar com todas atacantes nos momentos decisivos das parciais. A partida foi muito boa tecnicamente, sem número excessivos de erros, e principalmente, com muitos agrontes e rivalidades das atletas entre si, é claro, de maneira saudável. Gamova e Goncharova, experiência e juventude, se encararam em muitos momentos durante os sets, mesmo sendo companheiras de seleção. Certeza de que a vitória de Moscow foi merecida, mas era um jogo para ser levado ao tie-break, devido à toda força de vontade das jogadoras de vencerem.  Um detalhe interessante é que Elena Godina, que se aposentou este ano jogando pelo time russo do Dinamo Moscow, estava em quadra auxiliando as jogadoras e parece ter ficando contente com a conquista antecipada da vaga na Champions League 2012/2013.

Estatísticas: (fonte: vivovolley.net)                                                                                                                                                   Dinamo Moscow: Ulyakina 5, Goncharova 19, Yaneva 24, Grun 13, Morozova 15, Perepelkina 3, Kryuchkova (L). 3 aces, 17 bloqueios, 25 erros.
Dinamo Kazan: Babeshina 4, Gamova 31, Larson 16, Makhno 4, Borodakova 11, Moroz 6, Kabeshova (L). Kurihara 5.  4 aces, 15 bloqueios, 20 erros.

Premiação Individual: (fonte: vivovolley.net)
MVP: Angelina Grun (Moscow)
Melhor Atacante: Ekaterina Gamova (Kazan)
Melhor Levantadora: Vera Ulyakina (Moscow)
Melhor Saque: Marina Sheshenina (Kazan)
Melhor Bloqueio: Maria Borodakova (Kazan)
Melhor Líbero: Svetlana Kryuchkova (Moscow)
Melhor Recepção: Ekaterina Kabeshova (Kazan)
 

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

(VÍDEOS) Finais do Campeonato Paulista Feminino

Achamos as partidas completas no youtube, e para quem não teve oportunidade de acompanhar os jogos, vale a pena assistir. Foram 3 jogos de final muito bons entre Volei Futuro e Sollys Osasco.


JOGO 1:


JOGO 2:

JOGO 3:

(VÍDEO) Nancy Carrillo conta um pouco dos 2 anos sem jogas

Como sabemos, quando um jogador decide não defender mais a seleção do país para jogar no exterior, ele precisa de ficar 2 anos sem disputar uma competição oficial. Nancy Carrillo, que jogará pelo São Bernardo, sofreu durante este período, e conta como era tudo em Cuba enquanto não podia jogar, além de falar um pouco das suas perspectivas para a estréia na Superliga.


Crise faz mais uma vítima: Conegliano

Time do Conegliano para esta temporada

O clima já não era dos melhores no Conegliano. Desde a temporada passada, o clube está enfrentando problemas na justiça referente à falta de pagamentos de jogadoras e funcionários, provocando uma crise geral. O presidente Lucchetta assumiu a culpa por tudo e disse que não tinha mais condições de manter o time, e por isso decretou o fim do clube.

Acho que os responsáveis pelo campeonato italiano deveriam se garantir de que os times tem condições de manter um bom padrão durante toda a temporada, o que o Conegliano não conseguiu fazer, e particularmente acho uma falta de respeito com as atletas que estão desempregadas e com poucas opções no mercado, como Kristin Richards, Kathleen Weiss, Veronica Angeloni e Emylia Nikolova, e se ainda quizerem jogar nos clubes em 2012 precisam de se apressar, já que a maioria das equipes parecem estar fechadas. Acredito que as jogadoras mais consagradas ainda consigam um clube para este ano, porém as mais jovens vão sofrer para encontrar um time de qualidade, como o Conegliano costumava ser, para poder se encaixar ainda nesta temporada.

A equipe do Vôlei Elite lamenta por todos os envolvidos no caso, e esperamos também, que algum dia a diretoria deste tradicional time italiano retome os trabalhos feitos até aqui, de uma história vitoriosa.

Top Volley: Classificação final

A ponteira Natasa Osmokrovic foi a MVP do torneio

Classificação Final:
1. Rabita Baku (AZE)
2. RC Cannes (FRA)
3. Unilever/Rio (BRA) - venceu o Voléro Zurich
4. Voléro Zurich (SUI)
5. Severstal (RUS) - venceu o Dinamo Bucaresti
6. Dinamo Bucaresti

Premiação individual:
MVP: Natasa Omokrovic (Rabita)
Maior pontuadora: Victoria Ravva (Cannes)
Melhor líbero: Paola Cardullo (Cannes)

Top Volley: Final

Rabita Baku, em dia inspirado de Mammadova, foi campeão.

Rabita Baku 3 x 1 RC Cannes (28/26, 25/22, 22/25 e 25/21)
Os dois times protagonizaram o melhor jogo do torneio, sem dúvidas. Muito equilíbrio, volume de jogo, bons bloqueios e ataques, além de tecnicamente, serem as duas melhores equipes que participaram do Top Volley 2011, e então merecidamente protagonizaram a final. O jogo foi muito equilibrado, mas o Rabita tem um ataque muito forte pelas extremidades da rede, principalmente com a azeri Mammadova e a croata Osmokrovic, diferentemente do Cannes, que necessita muito do seu passe para trabalhar com Rasic e Ravva, principais atacantes do time francês, e quanto este fundamento não funcionava, Antonijevic era obrigada a jogas na extremidades, o que não é o forte do RCC. O bloqueio funcionou bem para ambos, porém os bloqueios de Mammadova e Golubovic foram providenciais para fechar os sets, na maioria das vezes. Após perder o o terceiro set, o técnico resolveu colocar Nellie Spicer, levantadora reserva, no elenco titular. Zhukova estava bem no jogo, mas a troca de levantadoras muda um pouco do estilo de jogo da equipe, confundindo então o bloqueio de Cannes, que vinha muito bem na partida. Pelo lado francês, Ravva foi o destaque, muito eficiente no ataque, e bem no bloqueio. Costumo dizer que o vigor físico da jogadora é impressionante por ter 36 anos, além da líbero Cardullo, uma das melhores do mundo, que defendeu muito bem, proporcionando contra ataque. Já pelo Rabita, Mammadova brilhou e foi quem rodou as bolas para seu time nas horas decisivas, sendo assim o destaque absoluto da partida de hoje.


quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Classificação atual: Superligas

A Superliga segue bastante equilibrada, tanto no feminino quanto no masculino, e temos poucos invictos até agora em ambas. Destaque para o excelente trabalho da diretoria do Volei Futuro que é líder tanto no feminino, quanto no masculino. Segue a classificação atual:


SUPERLIGA BRASILEIRA FEMININA:
1. Volei Futuro
2. Sollys/Osasco
3. Usiminas/Minas
4. Unilever
5. Sesi SP
6. Banana Boat/Praia Clube
7. Mackenzie/Cia do Terno
8. Pinheiros
9. São Caetano
10. BMG/São Bernardo
11. Rio do Sul
12. Macaé 


SUPERLIGA BRASILEIRA MASCULINA:
1. Volei Futuro *
2. Sesi SP
3. Cimed/Sky/Florianópolis
4. Sada Cruzeiro
5. Vivo/Minas
6. BMG/São Bernardo
7. RJX
8. BMG/Montes Claros
9. Medley/Campinas
10. UFJF
11. Volta Redonda
12. Lodrina/Sercomtel



Legenda:
Em negrito: Invicto
* Tem um jogo a menos

Melhores Jogadores: Rodada

Atleta Leonardo Cruz de Miranda
Léo Mineiro foi MVP da rodada

Maior Pontuador: Wallace (Cruzeiro) e Renan (São Bernardo), com 20 pontos cada.
Melhor Passe: Léo Mineiro (Sesi)
Melhor Ataque: Léo Mineiro (Sesi)
Melhor Líbero: Mário Jr (Volei Futuro)
Melhor Levantador: William (Cruzeiro)
Melhor Bloqueio: Camejo (Volei Futuro)
Melhor Defesa: Ygor (São Bernardo)
Melhor Saque: Michael (Volei Futuro)
MVP DA RODADA: Léo Mineiro (Sesi)

PS: A postagem estava atrasada dos melhores jogadores. Sobre a quarta rodada, ainda tem um jogo para acontecer entre Campinas e Volei Futuro, então ainda não saíram os melhores jogadores da mesma.

A guerreira Jaqueline: superação, força e conquistas.

PS: Matéria retirada do site da revista Marie Claire, a entrevista foi feita inteiramente pela equipe deles, e nós achamos interessante em postar para mostrar um pouco da carreira da ponteira do Sollys/Osasco, Jaqueline Carvalho.

MARCIO SCAVONE

Não é preciso entender de vôlei para reconhecer que a trajetória da ponteira da seleção brasileira, Jaqueline Carvalho, 28 anos, é admirável. Criada numa família de classe média baixa no bairro de Boa Vista, em Recife, ela aprendeu a jogar bola porque o esporte, ao contrário das bonecas Barbie, era uma brincadeira barata, ­ideal para dividir com a irmã Juliana, um ano mais velha. Capricorniana arretada, gostou tanto do esporte que em pouco tempo se tornou a melhor do colégio no basquete e no vôlei. Aos 11 anos, levou um pito da mãe, que não aguentava mais vê-la matar aulas nas quadras, e optou pela segunda modalidade.
Em três anos, Jaqueline foi convocada para a seleção infantil de voleibol e contratada pelo BCN/Osasco (seu atual time, que agora chama Sollys/Nestlé) e começou a namorar o jogador Murilo Endres, estrela da seleção masculina de vôlei, eleito recentemente o melhor do mundo. “Éramos meninos quando tudo começou”, diz. “Fui a primeira mulher dele e ele, meu primeiro homem.” Casados há três anos, os dois moram em um confortável apartamento na Vila Leo­poldina, em São Paulo, onde Jaqueline recebeu Marie Claire para falar dos momentos mais delicados, doloridos e inspiradores de sua trajetória no esporte.

MARIE CLAIRE O que foi fundamental para transformá-la em uma das melhores jogadoras de vôlei do mundo?
Jaqueline Carvalho Minha mãe (Josiane Costa, 52 anos). Ela se separou do meu pai quando eu tinha 5 anos. Criou a mim e a minha irmã sozinha. Era dona de casa e se virou para arrumar trabalho. Começou como secretária numa loja de autopeças, depois em um escritório. Arrumava bicos onde dava. Quando ela saía para trabalhar, eu fazia o almoço e minha irmã arrumava a casa, ou vice-versa. Tirávamos no par ou ímpar. Meu pai não ajudava em nada. Agora, mesmo tendo sua­do para criar a gente, minha mãe quis mais uma filha. Há dois anos, adotou a Maria Letícia, minha irmãzinha mais nova.

MC Como era a relação com seu pai?
JC Distante. Nós nos víamos uma vez a cada dois meses. Ele tinha problemas no coração e morreu em 2009, às vésperas de um jogo que eu ia disputar na Suíça. Como tive um problema no joelho, José Roberto (Guimarães, atual técnico da seleção feminina), que já era meu treinador, me liberou para ir para casa. Só por isso consegui me despedir do meu pai. Não o via havia meses.

MC Que lembranças gostosas você guarda da infância?
JC Eu adorava jogar Atari. Minha mãe era viciada e eu e minha irmã também ficamos. O Murilo se deu bem, porque ele adora videogame e eu já vim treinada (risos). Quando era criança, não tinha bonecas. A gente jogava bola e videogame, que dava para a família toda participar.

MC Por que escolheu o vôlei?
JC Jogava vôlei no colégio e basquete no Sport Club de Recife. Mas, aos 11 anos, minha mãe disse: “Ou um, ou outro”. Eu não era boa aluna e não estava dando conta. Matava aula para fugir para a quadra e terminei o colégio aos trancos. Como eu amava a Ana Mozer (jogadora de vôlei) — minha musa, superfeminina —, preteri o basquete.

MC Como a carreira deslanchou?
JC Aos 14 anos, quando jogava no Sport Club de Recife, fui chamada para disputar o Campeonato Brasileiro pela seleção pernambucana. Logo depois, me convidaram para a seleção brasileira infantil. Eu achava que não teria chances. Para mim, as meninas do Rio e de São Paulo eram muito melhores. Mas fui a única da seleção pernambucana convocada para a brasileira. Quando meu técnico avisou, chorei de alegria. Na sequência, veio o convite para jogar em Osasco, o que significava morar em São Paulo...

MC Como foi a mudança?
JC Vim sozinha, de avião, porque minha mãe tinha de trabalhar. Tinha 14 anos e cheguei com vestidinho curto, achando que em São Paulo fizesse o sol de Recife. O frio era tanto que o técnico me emprestou um agasalho que ele tinha no carro. Morei numa república com quatro jogadoras e usava o edredon delas, porque só tinha lençol. Foi difícil. De manhã ia para o colégio e à tarde treinava pelo Osasco. Não tinha folga. Se eu ganhasse R$ 400, mandava R$ 200 para casa. Essa era a minha grande alegria. Até hoje é. Adoro dar para a minha mãe o que ela não pôde me dar.

MC Em 2001, aos 17 anos, você foi convocada para a seleção juvenil e eleita a melhor jogadora do Campeo­nato Mundial. Na sequência, virou titular da seleção adulta. Mas...
JC …em 2002, rompi uma veia da mão direita, o que provocou uma trombose. Os médicos chegaram a dizer que eu teria de amputar o braço e ficar sem jogar o resto da vida. Foi horrível. Eu estava no Rio com a seleção e vim para São Paulo encontrar minha mãe, achando que ia amputar o braço com 17 anos de idade! Fiquei três meses sem jogar, fazendo tratamento intensivo para desbloquear a veia.

MC Você mal tinha se recuperado e teve um problema no joelho...
JC É. Fiquei três meses parada e, quando voltei a jogar, rompi o ligamento do joelho esquerdo. Fiz seis meses de tratamento e, logo no meu primeiro treino, machuquei de novo o mesmo joelho. Era o auge da minha carreira, mas tive de ficar dois anos parada. Foi duro demais. De 2002 a 2004, meu crescimento profissional foi muito rápido. De repente, senti como se tirassem tudo de mim: Olimpíadas, Jogos Panamericanos. Se minha mãe, minha irmã e o Murilo — que já era meu namorado na época — não estivessem ao meu lado, não teria suportado...

MC Mas superou e, em 2005, voltou à seleção como titular. No ano seguinte, o Brasil levou a medalha de prata no Mundial e você foi eleita a melhor passadora do mundo. O que sente ouvindo isso?
JC São lembranças doloridas, mas, ao mesmo tempo, muito boas. Consegui dar a volta por cima. Aprendi a crescer com esses problemas. Parei dois anos e voltei ganhando esses títulos todos (com os olhos marejados)... É emocionante. Eu não sabia passar, não sabia defender, só sabia atacar. Tive de aprender a passar porque, com o joelho recém-operado, não podia saltar muito alto. Se hoje sou uma das jogadoras mais completas do Brasil é porque eu soube tirar proveito das limitações que a vida me impôs.

MC Em 2007, às vésperas dos Jogos Panamericanos, você foi pega no antidoping como usuária de sibutramina (um inibidor de apetite). O que tem a dizer sobre isso?
JC Eu nem sabia o que era sibutramina. Mal entrei na Vila do Pan, no Rio, fui submetida ao exame e obrigada a explicar um resultado que não tinha ideia de onde vinha. Fiquei desesperada, me puseram numa coletiva de imprensa e eu não sabia o que dizer. Desconhecia a sibutramina, de verdade. Meses depois, descobriu-se que o problema estava num lote do CLA, suplemento (legal entre atletas) para fortalecer a musculatura. O laboratório (IntegralMed) que fazia o CLA era novo no mercado e colocou sibutramina nos primeiros lotes para fazer sucesso entre as mulheres. Consegui provar minha inocência e, em vez de ficar parada por dois anos, como prevê o Comitê Olímpico Brasileiro, fiquei só três meses — tempo de mandar analisar a amostra e voltar para jogar a Copa do Mundo, onde fui eleita a melhor jogadora.

MC Você é religiosa e fala muito em Deus. Já se perguntou por que Ele a fez passar por tantas “provações”?
JC Para me ensinar alguma coisa! E quer saber? Se precisar passar por tudo isso de novo, eu passo e dou a volta por cima. Aceito o que Ele me manda (chora). Talvez minha missão seja mostrar para as pessoas que, se eu dei a volta por cima, elas também vão conseguir dar. Enquanto puder e tiver saúde, vou continuar batalhando. Não desisto fácil. Sou uma guerreira. Hoje, me olho no espelho e falo: “Caraca, tu é foda”.

MC Este ano trouxe momentos ainda mais delicados. Em maio, você perdeu o bebê que esperava havia seis semanas. Em outubro, chocou-se com uma colega, fraturou a coluna e quase ficou paraplégica. Como lidou com isso tudo?
JC Outro dia, um senhor, na rua, me disse: “Menina, que azar você tem, hein?”. Como assim, azar? Eu tenho é sorte. Virei atleta em um lugar como Recife, que não incentiva o esporte e que, ainda assim, é cheio de gente boa que não teve as chances que eu tive. Depois dessa trombada na quadra, tenho mais certeza ainda da minha sorte. Eu poderia não estar aqui falando com você, sabia? Ou poderia dar esta entrevista estirada numa cama, sentada numa cadeira de rodas. Agora me diz: isso é ou não é sorte?

MC O que sentiu na hora?
JC Fui na bola e a Fabizinha (Fabiana de Oliveira, eleita melhor líbero do mundo) também. Bati com a nuca na cabeça dela. Caí no chão e senti meu corpo revirando, como se fosse uma convulsão, um espasmo. Depois, veio um formigamento e não senti mais meu corpo. Achei que tinha ficado paraplégica. Foi desesperador. Passa tudo pela cabeça, tudo. A sorte é que não quebrei o osso da coluna por inteiro, tive só uma fratura, tipo lasquinha, nas vértebras C5 e C6. Usei colar cervical por três semanas, mas graças a Deus estou bem e não prejudiquei a equipe, que levou a medalha de ouro nos Jogos Panamericanos.


Top Volley: semi-final 2

victoria ravva
A capitã Ravva ajudou Cannes à chegar na final

RC Cannes 3 x 0 Voléro Zurich (25/19, 25/15 e 33/31)
As francesas, que perderam em sua estréia, pareciam empolgadas em brecar a boa fase do Voléro, que tinha 100% de aproveitamento até então. O Cannes sacou de forma inteligente, direcionando na maioria das vezes o saque para cima da principal atacante Mihajlovic, que com os erros na recepção, não teve estabilidade emocional para compensar as falhas, no ataque. Alajbeg também foi muito bem marcada, e substituída. A técnica sérvia, que dirige o time suíço, não conseguiu achar a formação certa e mudou bastante o seu time, colocando  Malesevic e Ninkovic, que se manteram no time titular. A levantadora Zivkovic, que estava fazendo um torneio perfeito, não foi bem na partida, e no terceiro set, Tabunscic entrou. A reserva mudou o panorama do jogo, conseguindo reverter uma vantagem de 7 pontos, e ter vários set points no jogo. Porém, Centoni, sumida até então, teve uma atuação providencial no bloqueio, que salvou seu time e também as defesas de Paola Cardullo, então o Cannes fez valer o favoritismo e a experiência, e guiadas por Ravva, Rasic e Spasojevic, conseguiram fechar a terceira parcial.

RC Cannes em quadra: Centoni (10), Antonijevic (4), Samec (5), Spasojevic (13), Rasic (19), Ravva (14) e a líbero Cardullo. Entraram: Fomina, Kozlova, Peron.

Voléro Zurich em quadra: Alajbeg (12), Zivkovic (1), Sazhina (7), Mihajlovic (6), Petrovic (2), Onyejekwe (12) e a líbero Rosic. Entraram: Malesevic (5), Ninkovic (8), Wigger, Tabunscic. 

+ As estatísticas não são oficiais.

Top Volley: semi-final 1

Rabita Baku, do Azerbaijão, é o primeiro finalista do torneio
 
Unilever/Rio 0 x 3 Rabita Baku (25/17, 25/22 e 25/22)
No primeiro set o elenco brasileiro esteve totalmente apático, o saque não quebrava a recepção e era mal direcionado, o ataque, sem Sheilla, não conseguia pontuar com a mesma facilidade das adversárias. Golubovic e Zhukova demonstraram entrosamento e pontuaram várias vezes no set com as bolas rápidas de meio. A partir daí, não teve moleza. O Rio de Janeiro começou mal nas duas parciais seguintes, mas ao longo do set conseguiu encaixar bons bloqueios, com destaque para Juciely, passando a frente no placar. Curiosamente, o jogo ficou equilibrado em 22 iguais, e Fernanda Venturini fez opções erradas no final dos sets, facilitando a marcação do bloqueio azeri, que é muito alto, complicando a vida das atacantes do time carioca. Pelo Unilever, Juciely foi destaque e não se intimidou em frente do ótimo time do Rabita, além de Amanda, que entrou no decorrer do segundo set no lugar de Regiane, conseguindo boas defesas e recepções. Já pelo Rabita, Golubovic, que jogou todos os sets do seu time na competição, foi destaque, marcando 14 vezes, com uma boa presença no saque, bloqueio e ataque.
 
Unilever em quadra: Regiane (3), Mari (10), Valeskinha (7), Juciely (14), Ju Nogueira (13), Fernanda (1) e a líbero Fabi (L). Entraram: Carol, Roberta, Sheilla e Amanda (2).
Pontos recebidos em erros: 11 pontos.
 
Rabita em quadra: Starovic (7), Zhukova (3), Golubovic (14), Krsmanovic (8), Osmokrovic (6), Mammadova (11) e a líbero. Entraram: Spicer, Glass (2) e Majstrovic.
Pontos recebidos em erros: 21 pontos.
 
+ As estatísticas não são oficiais.

Top Volley: 2° dia

Rasic ajudou o Cannes à alcançar a semi

O Dinamo Bucaresti, RC Cannes, Severstal e Voléro Zurich jogaram apenas uma vez ontem, e hoje fizeram mais um jogo cada time, para decidir a classificação, e consequentemente, cruzamento da semi. Vale a pena ressaltar a péssima arbitragem do torneio. Os árbitros demoram sempre para decidir, além de tudo, o 2° árbitro é sempre influenciado pelo principal. A regra sobre o toque no levantamento é subjetivo, mas eles estão sempre dando 2 toques, condução, e outras coisas que ninguém consegue entender a marcação. Opinião extremamente pessoal, mas acredito que outras pessoas estejam pensando o mesmo que eu.

Dinamo Bucaresti 0 x 3 Voléro Zurich (23/25, 16/25 e 17/25)
O time do Dinamo parecia disposta a embolar a classificação do Grupo A, pelo menos no 1° set. As romenas demonstraram força e foram inteligentes no saque, que foi direcionado o tempo todo para cima de Mihajlovic, principal atacante da equipe do Voléro, e como ela não estava bem no passe, acabou levando a sequência de erros no fundamento para o ataque e teve que ser substituída pela ponteira da seleção sérvia, Malesevic, que é bastante jovem, mas conseguiu dar uma estabilidade na recepção e virou as bolas quando solicitada no ataque. Terzic, técnico do Dinamo, optou por deixar a ponteira polonesa Anna Podolec no banco, e eu creio que não foi uma opção inteligente, e ele se omitiu ao retirar algumas jogadoras do time, inclusive Ana Koleva, oposta, que não foi eficiente no ataque na partida de hoje. O Voléro jogou muito bem, com destaque para a levantadora Zivkovic que fez uma grande partida, com uma distribuição homogênea, objetiva e precisa, além ótimas passagens pelo saque que fizeram sua equipe abrir vantagem no placar contra as romenas em momentos complicados da partida. 

RC Cannes 3 x 0  Severstal (25/9, 25/17 e 25/20)
O time do Severstal é deplorável. Tem uma boa jogadora que é a central Dianskaia, e que sem o passe, não pode decidir nada para o seu time. O posicionamento defensivo é extremamente lento, as jogadoras são pesadas e altas, dificultando a movimentação do time no fundo de quadra. As levantadoras são da pior qualidade. E as ponteiras muito irregulares. A líbero não passa confiança. Ou seja, a equipe é bastante ruim. O Cannes, um dos favoritos para levar o título do torneio, aproveitou para colocar as jogadoras em jogo para a semi que acontece após o jogo de Unilever x Rabita. Destaque para Ravva, que foi titular nos dois primeiros sets e teve um bom aproveitamento no ataque. Rasic foi muito bem no bloqueio e também no ataque, assim como Kozlova, que jogou no lugar de Samec, poupada para a semi. O que mais me contagiou foi a entrada de Fomina, que é líbero, para jogar de ponteira, a jogadora se saiu muito bem, conseguiu um bloqueio, melhorou o passe, e também atacou com eficiência quando foi solicitada pela levantadora Antonijevic, se saindo melhor que as ponteiras russas do Severstal.

Rabita Baku (1° colocado do grupo B) x Unilever/Rio (2° colocado do grupo A) - 15:30.
Voléro Zurich (1° colocado do grupo A) x RC Cannes (2° colocado do grupo B) - após 15:30.
Os dois jogos terão transmissão da Bandsports.

Cabral se junta aos Heroes da FIVB

Cabral agora é uma heroína da FIVB

Neste ano, a Federação Internacional de Voleibol (FIVB) lançou os Heroes, um grupo de excelentes jogadores e jogadoras que se destacam por suas seleções. Milagros Cabral, ponteira da seleção dominicana, se junta à este grupo merecidamente. A jogadora tem 33 anos, e é destaque da sua seleção ao lado de Bethania De La Cruz, principalmente ao passar sua experiência para as jogadoras mais jovens. Cabral já passou por ligas importantes, como a italiana, russa, japonesa e espanhola, e hoje atua na República Dominicana no time de Los Cachorros. Fazem parte do grupo de Heroes, a brasileira Sheilla, a russa Gamova, além da oposta holandesa Flier e a japonesa Takeshita, dentre outras atletas do vôlei.

Quer saber mais sobre o 'FIVB Heroes'? Visite o site: http://fivbheroes.com/ 

Fabiana na Turquia

Fabiana Marcelino Claudino, 1,93 metros, mineira, 26 anos.

A meio de rede da seleção brasileira, Fabiana Claudino sempre teve o desejo de jogar no exterior desde que saiu da Unilever/Rio em 2010, porém, naquele ano, ela e outros atletas receberam propostas irrecusáveis do Volei Futuro, que passou a investir pesado na temporada passada, e então a jogadora assinou com o time brasileiro, que contava com Paula, Joycinha, Sykora e Alisha Glass, que se contundiu e praticamente não jogou pelo elenco de Araçatuba.

Neste ano a Fabizona, como é conhecida, parecia decidida e recusou a renovação de contrato no seu time, além de recusar também propostas do Sesi, que conta com a levantadora Dani Lins, que servia Fabiana extremamente bem na época em que atuavam juntas pelo Rio. Fabiana tinha propostas também do Azerbaijão, Rússia e Turquia. O fato de jogar com seu técnico da seleção também no clube, pesou para a central, que mudou-se para Istambul (TUR), para atuar pelo Fenerbahçe, que tem como objetivo principal conquistar a Champions League neste ano. Desejamos toda sorte do mundo para a jogadora, que promete dar tudo de si para conquistar seus objetivos na Europa.

Foi titular na conquista do ouro olimpíco em Pequim 2008

Fabiana atuando pelo Rio de Janeiro na temporada 09/10

Em 10/11, ela conquistou o 3° lugar da SL com o Volei Futuro

A jogadora segue se destacando pelas "Yellow Angels" (Fener)

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Fabi ao lado das companheiras Kim e Logan Tom

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Fabiana quando chegou na Turquia com Tom


Top Volley: 1° dia

O torneio Top Volley acontece na Suíça todos os anos, e é muito tradicional. A presença de equipes brasileiras é quase certa neste evento, sendo que Rio de Janeiro, Osasco e Pinheiros já participaram, e neste ano parece que a competição será mais acirrada, já que Cannes, Unilever, Rabita Baku e Voléro Zurich tem condições de vencer. O objetivo do campeonato é aperfeiçoar as equipes para o resto da temporada, e para o time brasileiro, é das ritmo à levantadora Fernanda Venturini que retorna às quadras neste ano.


GRUPO A: Dinamo Bucaresti (Romênia), Unilever (Brasil) e Voléro Zurich (Suíça).

As brasileiras não foram tão bem quanto o esperado

Dinamo Bucaresti 0 x 3 Unilever/Rio (21/25, 18/25 e 19/25)
O time romeno não conseguiu forçar muito o jogo para cima do atual campeão brasileiro, Unilever, que entrou sem Sheilla e Natália, que segue se recuperando da cirurgia na canela e então Ju Nogueira e Regiane foram as titulares. Fernanda Venturini com as atacantes em um jogo inspirado, conseguiu imprimir a velocidade, como já é de caracteristíca, aliada à uma boa distribuição. Todas as jogadoras foram bem, mas Mari se destacou pela eficiência nos ataques, colocando muitas bolas no chão. Regiane e Ju também pontuaram bem, principalmente em momentos que o time não dependia muito de rodar uma bola. Juciely e Valeskinha tiveram uma boa participação também, inclusive no bloqueio.

Unilever/Rio 1 x 3 Voléro Zurich (18/25, 23/25, 31/29 e 19/25)
Depois de jogar horas antes, o elenco brasileiro entrou em quadra com a mesma formação, e não resistiu à força das donas de casa, comandadas pela jovem Mihajlovic, que nasceu na Bósnia & Herzegovina, apresentando um excelente biótipo para o voleibol (191 cm de altura). A personalidade da jogadora também chama muita atenção, e embora seja muito jovem, chama sempre a responsabilidade distribuindo potentes ataques, que neste jogo, fizeram a diferença, já que ela foi a maior pontuadora marcando 22 vezes. Pelo Unilever, nada fluiu. O passe não saía, e Fernanda não conseguiu distribuir o jogo com a mesma naturalidade. Régis, também conhecida por Regiane, mesmo sendo uma das maiores pontuadoras da sua equipe, com 13 pontos, mostrou mais uma vez que não consegue segurar a pressão contra grandes equipes, e passou a errar bastante, pecando em alguns ataques e no posicionamento defensivo, assim como Ju Nogueira. Além da péssima partida feita pelo time carioca, o ataque, que é um dos principais fundamentos neste time, teve um aproveitamento pífio. O Voléro, atual campeão do torneio, deu um show, principalmente por ter um time jovem, que foi superior durante toda partida independente da derrota na terceira parcial.



GRUPO B: Rabita Baku (Azerbaijão), RC Cannes (França) e Severstal (Rússia). 

Rabita Baku foi o grande destaque do 1° dia

Rabita Baku 3 x 1 Severstal (25/15, 25/19, 25/27 e 25/22)
O Rabita Baku poupou a ponteira e capitã do time, Natalya Mammadova, que em algumas ocasiões também atua como oposta. O técnico da equipe azeri optou por mandar para quadra a ponteira Kim Glass ao lado do resto do time, que contou com Zhukova, Starovic, Golubovic, Krsmanovic, Osmokrovic e a líbero Popovic. Starovic não foi bem e foi substituída no segundo set por Rabadhzieva, que se saiu bem e marcou 16 pontos. O Rabita estava em ritmo de treino nos dois primeiros sets, e resolveu poupar muitas jogadoras. As reservas se complicaram, e o Severstal, que errou muito e foi mal durante o jogo, abriu uma vantagem, logo, Osmokrovic voltou ao time titular, e conseguiu ajudar à encostar no placar, porém as russas pareciam embaladas e conseguiram fechar o set. Sem fazer muitas alterações na quarta parcial, o placar foi equilibrado, até Mammadova entrar para resolver os problemas de seu time no ataque, podendo assim então fechar o jogo. Grande partida da croata Osmokrovic, que somou ao todo 25 pontos.

Rabita Baku 3 x 0 RC Cannes (25/23, 25/16 e 25/23)
A supremacia européia na montagem dos times ainda é notável. As jogadoras de ambos os times tinham condições de vencer as adversárias, e mesmo com um jogo de 3 sets, foi o melhor tecnicamente até agora na competição. O Rabita veio com força máxima, inclusive com Mammadova na ponta, assim como o RC Cannes, que foi superior em alguns momentos da partida, mas no final prevaleceu toda a força do elenco azeri no ataque, principalmente. O saque do Rabita foi melhor, marcando 4 aces, dificultando o trabalho da levantadora Antonijevic de utilizar com suas ótimas centrais Rasic e Ravva, que foram apenas regulares neste jogo. Tivemos vários rallys durante todo o jogo, destacando as boas defesas de Paola Cardullo, líbero titular da seleção italiana, e Silvia Popovic que estavam muito bem, possibilitando o contra ataque de suas equipes. Pelo Rabita, Osmokrovic, Krsmanovic e Mammadova foram os destaques, já pelo francês Cannes, Centoni e Samec se apresentaram bem, porém não o suficiente para parar a equipe do Azerbaijão, que está 100% até agora no torneio, com 2 vitórias em 2 jogos.


terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Rumores do mercado: Simon na Itália?

O cubano pode estar de mudança em 2012

Como sabemos, os jogadores de Cuba após decidir jogar em ligas do exterior, deve cumprir uma carência de 2 anos sem jogar oficialmente, casos de Herrera, Ramirez, Carrillo e Camejo, que hoje atuam no Brasil, e também de Calderon, que está no voleibol turco.
Neste ano, alguns jogadores foram cortados da seleção cubana, entre eles Robertlandy Simón, destaque do time no ano passado, já que a Federação Cubana suspeitava de uma tentativa de fuga dos atletas. Agora, saiu um rumor de que o Casa Modena, da Itália, está em fase final de negociação e provavelmente o atleta não precisará de cumprir esta carência, e optando por sair do país, não poderá defender mais sua seleção, pelo menos segundo às atuais leis de Cuba.
Realmente esperamos que isto seja verdade, já que Simón é um excelente meio de rede, e poderá ajudar o tradicional time de Modena, e que essas "ignorâncias" de Cuba acabem logo, fazendo com que mais jogadores de lá atuem em ligas importantes, podendo assim se desenvolver como profissionais.


Mudança de planos! Kosek no Azerbaijão

Kosek jogará a liga azeri

Após rescindir o contrato com o Lodz, o clube em que atuava na Polônia, houveram rumores de que a ponteira polonesa iria atuar na Itália, mais especificamente no Piacenza. Mas não foi isso que aconteceu. Karolina Kosek jogará no Azerrail Baku do Azerbaijão, ao lado de Elisângela, e provavelmente lutará por uma vaga no time titular com a brasileira, já que a azeri Polina Rahimova é titular absoluta da equipe.
O Azerrail também conta com a americana Heather Bown e a italiana Sara Anzanello, além do repatriamento da levantadora Oksana Parkhomenko, que atuou no Dinamo Moscow da Rússia na última temporada, onde se sagrou vice na Superliga Russa.

Evan Patak na Itália


Mesmo com as principais contratações já feitas, os clubes da Itália seguem buscando reforços, e quem aterrisou no país foi o oposto reserva da seleção americana, Evan Patak. O jogador tem 27 anos, e joga agora pelo San Giustino, que não está conseguindo se sair bem no Campeonato Italiano nesta temporada. A contratação de Evan busca mais força no ataque, e também estabilidade ao time, já que ele já apresenta uma certa experiência, por participar de torneios importantes ao lado da seleção dos EUA, atual campeã olímpica.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Melhores Jogadoras: Rodada 5

Pully, do Rio do Sul, foi a MVP

Maior Pontuadora: Ramirez (Minas)
Melhor Passe: Ingrid (Mackenzie)
Melhor Ataque: Ramirez (Minas)
Melhor Líbero: Michelle (Sesi)
Melhor Levantadora: Fernanda Venturini (Unilever)
Melhor Bloqueio: Mari Cassemiro (Pinheiros)
Melhor Defesa: Michelle (Sesi)
Melhor Saque: Vivian (São Caetano)
MVP DA RODADA: Pully (Rio do Sul)

Bergamo lança seu calendário para 2012

Como já é de costume das equipes italianas, as jogadoras participam de sessões fotográficas para os calendários de seus recpectivos times. O desta temporada da equipe do Foppapedretti Bergamo foi baseado em filmes que fizeram bastante sucesso, e ficou muito interessante e legal a ideia dos produtores.

Francesca Piccinini

Enrica Merlo

Elitsa Vasileva

Hristina Ruseva

Noemi Signorile

Iuliana Nucu

Chiara Di Iulio

Valentina Arrighetti

Annamaria Quaranta

Angela Gabbiadini

Valentina Diouf

Picci é capa da Playboy Italiana





A fase não é boa para a ponteira italiana Francesca Piccinini, que está ficando no banco da equipe do Bergamo devido à atuações ruins, mas fora das quadras ela segue mostrando porque é considerada uma musa do esporte e será capa da Playboy Italiana, e parece que está em um ótima forma, como sempre.

Outras fotos do ensaio sensual: