Harmotto feliz com a vitória do time B dos EUA contra o Brasil
Brasil 2 x 3 Estados Unidos (19/25, 20/25, 25/20, 25/13 e 13/15) -
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É de dar vergonha a seleção brasileira. Os EUA veio para as finais poupando Hooker, Larson, Akinradewo, Tom e Berg, suas principais jogadoras, e nem assim o Brasil conseguiu vencer o time americano. É óbvio que elas tem boas jogadoras no time, como Bown, Harmotto, Hodge e Richards, mas é inadiissível, para uma seleção que está em busca do bi olímpico, perder para este time americano. Comentando um pouco das centrais: Fabiana não consegue jogar com Fabíola. Todas as bolas fora de sincronia perfeita para pontuar, e a capitã da seleção brasileira deixou a quadra com apenas 1 ponto de ataque. Tudo bem que ela fez 7 bloqueios e 1 saque, mas Adenízia me parece de longe a melhor opção para o Brasil, ou então, que Fabíola arrume essas bolas medíocres para Fabizona. Thaisa tentou ajudar no ataque, mas foi muito bem marcada pelo bloqueio e defesa das americanas e nos primeiros sets praticamente não jogou, devido ao passe brasileiro que parecia de uma seleção infanto juvenil. Agora as centrais americanas. Harmotto e Bown não foram brilhantes, mas muito obedientes taticamente. Elas não erraram muito, foram regulares e marcaram muito bem as brasileiras no bloqueio, o que foi determinante para a vitória. Nas pontas, Hodge, mesmo com alguns momentos ruins, deitou e rolou pra cima de Jaque e Paula, que mostraram mais uma vez que não são fortes o suficiente para encarar um bloqueio e defesa tão pesados como dos EUA. Mesmo com as incostâncias do Brasil, me deu medo de ver as atuações de Fabíola e Fernandinha. Fabíola, considerada titular absoluta, segue com a falta de precisão de sempre, ou a bola está curta, baixa, ou os dois ao mesmo tempo. Além de tudo, faz opções erradas constantemente e insiste com Jaqueline sempre que pode, sendo que a mesma está na seleção pelo seu bom passe, e não ataque. Fernandinha é outra, que para mim não vai somar em nada agora. Mesmo com sua experiência internacional, ela já mostrou que não tem o entrosamente perfeito com a seleção, e quando foi solicitada na partida, jogou feijão com arroz: bola na saída e bola na entrada. Ninguém vence olimpíada jogando "seguro". A coadjuvante Alisha Glass, armadora dos EUA, mostrou a Fabíola e Fernandinha como se faz. Jogou o básico, fez opções corretas, e quando errou na precisão, as atacantes estavam em condição de pontuar. Será mesmo que é tão dificil de fazer isso, Brasil? A única exceção foi a oposta Sheilla, responsável pela reação brasileira no 3° e 4° set. Ela foi também a maior pontuadora do jogo com seus 22 pontos, mas que não foram suficientes para evitar a sofrida e feia derrota brasileira. Pelos EUA, Metcalf também se apresentou bem e marcou 15 vezes.