Antes de tudo, não estou e nem quero me meter na pessoalidade das jogadoras. Apenas apresento informações que acabaram influenciando no corte da ponteira Mari Steinbrecher, campeã olímpica em 2008, e destaque do Brasil em Atenas 2004.
Primeiramente devemos citar a relação de Mari e Sheilla. As jogadoras sempre tiveram uma grande amizade, levando isso para os clubes. Mari e Sheilla jogaram juntas de 2006 até 2012. Entretanto, esta amizade foi balançada. Não se sabe o porque. Após disso, os problemas pessoais chegaram a seleção. Tanto Mari quanto Sheilla cairam de rendimento, e o pior, o grupo unido de Pequim, se dividiu.
Divergências são normais, e também preferir atleta A ou atleta B, até o momento que o clima fica pesado. Nitidamente vimos na Copa do Mundo do ano passado que as jogadoras não dialogavam. A falta de comunicação em quadrta prejudicou, o que nos levou a disputar o Pré Olímpico Sul-Americano, que não deveria nem existir para o Brasil, que segue em busca do bi olímpico.
A própria Mari disse que não acredita que o corte seja por questões técnicas, como alegado no comunicado oficial da CBV, e afirmou que existem outros motivos por trás disso, mas ela só vai se pronunciar após ouvir as palavras de Zé Roberto perante a mídia.
Pessoas próximas a seleção, e inclusive o repórter Alexandre Oliveira, afirmaram que ZRG busca um clima melhor de trabalho, com jogadoras consideradas "do grupo", como Natália, que sempre se deu bem com todas ali dentro. Será que não é hora de todas se unirem em busca de um objetivo, que é o ouro? Sim, está mais do que na hora. Zé usou o lado emocional do grupo para cortar a ponteira/oposta, e não a parte técnica alegada na medíocre declaração da CBV.
Mari não teve tempo de se despedir. Provavelmente o Grand Prix foi a última competição da jogadora após 3 ciclos olímpicos. Tantas alegrias e serviços pretados para terminar agora, sendo excluída do grupo injustamente. Ela não merecia. Agora é hora de ficar de cabeça erguida e dignidade, como ela sempre demonstrou durante toda sua carreira. Estamos com você.
Estou realmente muito triste com o corte da Mari. Após ter sido taxada injustamente de culpada pela derrota de 2004 em Atenas, conseguiu ser uma das lideranças do grupo que conquistou uma das medalhas de ouro mais desejadas da estória esportiva brasileira. Reconheço que Mari não está nos seus melhores dias. Física e psicologicamente. O fim de seu relacionamento de 5 anos com Sheilla (por que tampar o sol com a peneira? - não estamos no Afeganistão, estamos?), contribuiu para desestabilizá-la. Devia estar sendo muito duro (para as duas, claro), trabalharem lado a lado, reconheçamos... Nos últimos jogos do Unilever, notava-se que elas mal se olhavam. De volta à seleção, nas inversões de quadra 5x1 durante o GP, era um gelo só... Tudo muito tenso... Sheilla aparentemente parece ter lidado melhor com a separação (o desempenho dela em quadra caiu menos que o de Mari, e já está até melhorando - o que é ótimo para ela, que tb é uma querida), mas Mari nunca desistiu de voltar à melhor forma. Não pediu dispensa da seleção, topou tentar voltar como oposta... Mas parece que não deu... ZRG deve ter feito um balanço do custo-benefício de uma Mari, que estava melhorando técnica e fisicamente, mas que não estava ainda em condições de decidir uma partida, e o mal estar que o convívio forçado dela com Sheilla fazia ao grupo. Como Mari provavelmente iria bancar a Sheilla de qualquer jeito mesmo, talvez fosse melhor rifá-la logo. Quero crer que a decisão do ZRG, privilegiando a saúde emocional do grupo, tenha sido a acertada e surta efeito. Mas me pergunto se a dispensa da Mari poderia ter sido trabalhada de outra forma. "Questões técnicas"? Sei lá, se pelo menos tivessem justificado "questões físicas", talvez tivessem preservado melhor a Mari... Não vou deixar de torcer para o Brasil, pois a comissão técnica e o restante das jogadoras que lutaram muito para estar onde estão, não merecem ficar reféns desse entrevero "Shari"... Apenas torço que não seja o fim de Mari na seleção, acho que ela tem todas as condições de botar a cabeça e o coração em ordem, retomar sua vida e carreira, e brilhar nas próximas competições pelo Brasil, especialmente o Campeonato Mundial de 2014, título que nos falta. Jogar no Ferne na próxima temporada vai seu uma ótima para ela. Bola para isso ela tem. E torcida também. Viva longa a Mari!!
ResponderExcluirBom, sobre o relacionamento de Mari e Sheilla eu sigo nas entrelinhas, pq elas nunca se pronunciaram sobre... Isso é que as pessoas dizem, né? Mas vai saber!
ExcluirEntão, concordo em tudo que vc disse, a Sheilla caiu menos, também deve o problema da vó dela que ficou doente, mas o problema da Mari foi o psicológico e as lesões, daí veio aquele fiasco de temporada pelo Unilever.
A Mari prometeu falar sobre o assunto, mas só depois do Zé se justificar sobre o corte. Ainda está meio estranho as histórias que estão sendo divulgadas, principalmente no site da CBV, alegando "questões técnicas".
Infelizmente, acho que a Mari pode ter sua despedida na seleção, mas acho pouco provável continuar defendendo a equipe. Para 2013 o Zé quer renovação para o próximo ciclo, devem ficar as mais jovens, e jogadoras como Mari, Paula, Sheila, Fabi, com idades mais avançadas, devem ficar de fora inicialmente. Até pq não dá pra ficar como o voleibol italiano, por exemplo, que por anos se acomodou e não buscou renovação. Hoje, não tem nenhuma central e levantadora aos pés de Gioli e Lo Bianco, por exemplo.
Torcendo muito para a Mari no Fener, espero que ela se recupere emocionalmente e fisicamente para continuar mostrando seu melhor voleibol para o mundo! Mari merece.
Não quis dar uma de "lavadeira": a relação Mari-Sheilla só diz respeito a elas, realmente. Porém, entendo que se essa relação afeta o lado profissional das atletas, tanto nos clubes, quanto na seleção, o tema pode ser debatido pela comunidade do vôlei com o respeito que o assunto merece.
ResponderExcluirQuanto ao próximo ciclo olímpico, tendo a concordar contigo. Se pensarmos, de 2008 para cá a seleção é praticamente a mesma. Apenas Garay (que nem é tão nova assim) e talvez Camila serão caras novas na seleção de 2012. A renovação das levantadoras fracassou, e Fernandinha é solução de desespero, e não deve continuar, no altos dos seus 32 anos, para o próximo ciclo para o Rio... Thaisa talvez seja a única a seguir, até porque não terá nem 30 anos ainda em 2016, ao lado claro de Natália, Camila e Tandara, que já têm alguma experiência na adulta, juntando-se a Dairot, Claudinha, Hage, Tassia, Gabi, Andressa, Ju Nogueira, Suelle, Samara... Acho apenas uma geração um pouco baixa, mas será mesmo o grupo a ter se trabalhar...
Pois é, na minha opinião devem seguir Brait, Garay, Thaisa, Fabiana, Dani Lins, Natália e Tandara. Outras jogadoras, que devem ser bem preparadas no Campinas, como Pri Daroit, Andressa e Natasha, devem aparecer nas listas.
ExcluirEntão, teremos jogadoras bem baixas como a Claudinha, Gabi, Pri Daroit, Samara, mas Suelle, Andressa, Ju Nogueira e Letícia Hage dão uma média bem alta, em torno de 1,90. A mais baixa delas é a Suelle com 1,88.
A base deve ser mantida e acho que essas meninas podem render, caso os clubes acreditem mais nelas. Grandes times como Unilever e Osasco, preferem optar pelo seguro ao invés de arriscar com jogadoras jovens em seus times titulares. Cabe ao Zé convocar algumas atletas que devem ser banco, como Suelle, Gabi e etc, mesmo sem ser titulares (inicialmente) de seus clubes.
Obrigado pelos comentários :)
Primeiramente, quero parabenizar o seu Blog que nos mantem informado com notícias não somente do Volei Brasileiro, mas também com notícias do Volei Mundial (pena que só descobri-lo há bem pouco tempo rs):-D
ResponderExcluirQuanto ao caso da Mari, concordo com o que você diz sobre o rendimento dela. Sou do Rio e vi alguns jogos dela pela Unilever e parecia nitidamente desmotivada. Acho que das ponteiras que estão na seleção hoje, ela é que estava mais abaixo. O ZRG tentou ainda trocá-la de posição, mas sem sucesso. É uma pena realmente que ela foi cortada, mas pensando pelo lado positivo, acredito que isso possa fazer com que ela reconsidere tudo isso e volte a jogar o volei que tanto conhecemos. Mari gosta de desafios e renasceu das cinzas quando "culparam" ela pela derrota de Atenas, se superando em Pequim onde foi uma das principais jogadoras do Brasil na conquista do Ouro.
Acredito que o ZRG ou outro que vier substituí-lo (se esse for o caso) vai fazer renovações, o que nos mostra a Seleção B, mas creio que algumas jogadoras ainda serão muito utilizadas por eles, devido a sua experiência e tenho certeza que ela ainda tem muito a contribuir para a seleção.
Também não gostei do ZRG cortar a Fabíola, na minha opinião, ela estava melhor tecnicamente do que a Dani Lins. Mas isso é outra questão.
Vamos que Vamos !!!
Inicialmente, muito obrigado pelos elogios. Ainda bem que você nos descobriu. Antes tarde do que nunca, certo? Hhahahaa
ExcluirQuanto aos seus comentários, eu discordo e concordo. O que me deixa triste sobre o corte é que Mari ficou de fora para levar 2 líberos ou Natália, que não joga uma partida oficial há aproximadamente 10 meses. Mari não está na melhor forma física nem psicológica, mas seria bom levar Natália?
Ela serviu a seleção por um longo período, brilhou em duas Olimpíadas que participou (Atenas e Pequim), sendo uma das principais jogadoras do Brasil. É muita história para terminar assim na seleção, deixando o time pela "saída de emergência". Ela não teve sua merecida despedida, pois no próximo ano Mari não deve estar nas listas do Brasil, já que vai fazer 29 anos e nas Olimpíadas do Rio, estaria com uma idade avançada. Como você mesmo disse, o time busca renovação.
Sobre o corte da Fabíola, acho correto. Ela fez uma temporada EXCEPCIONAL pelo Osasco, mas não dá para misturar as coisas. Fabíola chegou na seleção e não jogou nem 20% do que fez pelo seu clube, e mostrou mais uma vez que para ela, vestir a camisa da seleção, pesa.
Sigo confiante, mesmo sem a Mari, para Londres, embora eu acredite que os EUA devem levar o ouro.
Volte sempre e deixe seu comentário! Obrigado :))
Confesso que não havia pensado na hipótese de Mari nunca mais voltar a seleção... Tantas jogadoras, muitas até com menos história que Mari, tiveram honrosa despedida, seja com festa, seja com reconhecimento da comunidade do vôlei, sempre saindo pela porta de frente: Ana Moser, Leila, Virna, Fofão, Wal (estas duas optando publicamente em não voltar, o que foi digno...), até Ida teve uma despedida honrosa... E para Mari, qual a despedida que lhe deram da seleção? "Cortada, por questões técnicas"... Refletindo agora realmente dá vontade de chorar...
ExcluirPois é, isso chateia muito pois ela é uma grande jogadora, e creio que após esse corte, da maneira que aconteceu, Mari não vai vestir a camisa da seleção para sua despedida tão cedo =/
ExcluirEstou super triste.Quem acompanha o volei sabe o que ela representou na seleção.Acredito que ela não volte mais,enfim, nos resta torcer por ela na Turquia e acompanhar as meninas em Londres.O que me assusta é nosso trio de ponteiras:Sheilla,Paula,Garay/Jaque.Russia vai chegar com Gamova,Kosheleva/Goncharova,Sokolova/Estes e USA com Hooker,Larson e Logam Tom.Mas ganhamos bronze em Sidney com Leila,Erika e Virna...enfim!!Adoro o blog,amo e Mari e mesmo chateado me resta torcer pelo sucesso da nossa seleção em Londres!
ResponderExcluirEntão, acho que com Jaque, recebendo poucas bolas e se concentrando no passe, e Garay nas pontas, estaremos bem representados. Ou talvez, no lugar de Garay, Paula, que briga por vaga no time titular. Tem a Sassá e Natália també, que podem ser convocadas. A Rússia tem atacantes muito fortes, mas Estes não tem a mesma potência e Sokolova pode estar fora de forma. Além disso, a recuperação de Kosheleva regrediu e Makhno pode ser o "plano B" da equipe. Os EUA, sem dúvida, tem o melhor ataque de extremidade das Olimpíadas. Tom Larson na entrada e Hooker na saída, sem contar com a ponteira Hodge, MVP do último GP, que também é muito forte.
ExcluirSe o Brasil quizer medalha, tem que sacar com mais eficiência para quebrar o passe dessas equipes, que são muito boas de ataque, mas no passe ainda precisam evoluir.
Vamos torcer e pensar positivo, independente dos cortes. Espero que o Zé saiba o que está fazendo, sinceramente.
Soy Cubana y amplia amante del Voleibol...He seguido el tema de Marianne y cuando ví que la empezaron a utilizar de opuesto ya sabía por donde venía la cosa...Es una lástima que las relaciones personales afecten el equipo e influyan en decisiones como esta que privan a su selección de tener en cancha a una gran jugadora como lo es Mari...
ResponderExcluirMuy personalmente siento que ella está desmotivada pero a la larga su calidad es válida para ese equipo, no deberían prescindir de ella..al fin de cuentas, cuantas pelotas decisivas no ha metido Sheila contra la net o Contra la varilla...basta mirar en la final de Rio 2007 o en la Copa de mundo de 2010 para recordar esas bolas que nunca se deberían fallar por una opuesta de tanta clase como esta....
No veo a Brasil como Campeón en Londres, es un cojunto que ya no tiene tanta ambición de victorias. Estados Unidos es muy fuerte, para mi favorito, aunque nunca se puede dejar a un lado a Rusia, un team de toda la categoria y que le juega muy muy bien a Brasil...
En fin, con tristeza por el corte de Mari, con tristeza por la ausencia de Cuba y compartiendo punto de vista en que Fernanda Fabiola de mejores manos que Danielle lins, les dejo un saludo desde CUba...
http://deporcuba.com
Me alegro de que ahora tenemos un cubano al comentar en nuestro blog! Sea usted bienvenido. También estoy en contra de esta influencia, pero su relación con el Sheilla otros jugadores y por lo tanto el grupo se estaba volviendo insoportable. Desde el final de la relación de Mari y Sheilla, nuestro consejo salido corriendo de la confianza y el descrédito, además de diversos problemas físicos. También creo que los EE.UU. está a la cabeza, no sólo en Brasil, pero como todas las selecciones se encuentran en Londres (por ejemplo, Brasil en 2008, cuando ganó). Acerca de los levantadores prefieren Dani y Fernandinha elegido por Ze. Sus manos son más calibrado y puede marcar la diferencia. Fabiola no. Sigue viniendo a nuestro blog y deja tu comentario! :) PD: He tratado de usar un poco de español, pero yo no soy un experto en la lengua.
ExcluirVale torcer pras meninas fazerem uma homenagem pra Mari no pódio de Londres ?? rsrs Imagina se a Sheilla sobe vestindo o 7 da Mari quando conquistarmos o Ouro (ta bom vale torcer muito para isso e tbm pelo Ouro, certo? rs)
ResponderExcluirCom relação aos cortes até hj: dói ver a Mari saindo assim da seleção, ela merecia mto mais do q justificativas fajutas da CBV. E, pelo que parece, a atleta ainda mantem o respeito pelo ZRG em esperar q ele se pronuncie antes dela revelar mais alguma coisa.
Jucy, era já esperado, mas fez boa participação quando colocada em jogo.
Fabíola , uma levantadora incrivel, que levou o Sollys a um outro patarmar na ultima superliga, mereceu que o Zé a testasse no GP, mas infelizmente não rendeu, realmente sentiu o peso que é a seleção.
Acredito que a Fernandinha surpreendeu, e conseguiu agradar mais, tomando assim o posto de titular, mas ainda tem mto o q trabalhar com o grupo. Ela tem um trabalho incrivel com centrais, que agrada e muito, consegue variar algumas bolas, mas não em agrada as bolas levantadas na saíde de rede, parece não atingir altura suficiente e como a nossa oposta gosta .
Então me lembra q a Dani Lins consegue levantar as bolas pra Sheilla... então penso q em londres vai ter um revesamento entre as levantadoras para que todo o grupo trabalhe muito, acho que pode dar certo.
Ainda penso que , alem de ter que colocar a Sheilla pra jogar, vai ser mto interessante usar mais o meio-fundo. A levantadoras vão precisar de uma visão de jogo e lucidez , não vai adiantar insistir em bolas q não tão virando.
A Sheilla entrar com a camisa da Mari é bem provável. Mesmo que elas estejam "brigadas", se dependesse da Sheilla, a Mari não seria retirada do grupo por relacionamento. Certeza.
ExcluirJuciely é uma excelente central, teve oportunidade na etapa de Lodz, e ficou muito abaixo de Adenízia nos jogos, sendo substituída em 2 dos 3 jogos que foi titular.
O caso de Fabíola é realmente esse. O pessoal confunde muito de dizer: "Fabíola está em melhor fase que Dani Lins". Uma coisa é ela jogar o que jogou no Osasco, e outra é chegar na seleção com os problemas de sempre... inconstância, pouca inteligência e falta de precisão. Fernandinha é uma ótima aposta, e agora que deve ser firmada como titular, está reforçando o estrosamento. Acho que ela é muito boa pra trabalhar com as centrais, mas também com as extremidades, só que a bola da Sheilla é um pouco mais complicada de se acertar, pq ela tem caracteristíca de atacar com muita velocidade. Dani é a mais completa das levantadoras, defesa (fundamento ruim da seleção) muito boa, bloqueio e saque também.
Mesmo com o favoritismo dos EUA, se melhorarmos nosso bloqueio e defesa, podemos manter o ouro. :)
Desculpa, mas eu trabalho no meio do esporte e sei que o afastamento da Mari da seleção não foi devido à relação dela com a Sheilla ou da relação dela com o grupo, e sim, foi com o próprio técnico. A Mari era uma as jogadoras mais queridas do grupo e uma das mais engraçadas que já vi. Na minha opinião o Zé Roberto errou abrindo mão da Mari preferindo levar a Tandara, que nem sequer jogou uma partida na Olimpíada. Errou também ao levar Fernandinha e Natalia, sabendo que Fabíola e Camila Brait estavam mais bem preparadas.
ExcluirO motivo do corte da Mari por problemas técnicos não teve fundamento. Acompanhei alguns amistosos que elas fizeram com alguns rapazes semanas antes do Zé anunciar os cortes, e vi que tanto a Mari quanto a Fabíola e a Camila Brait estavam em perfeitas condições.
A verdade é que o Zé Roberto preteriu as três para dar mais chances às novatas, como Natalia e Tandara já visando Brasil 2016, e adaptar a Fernandinha, levantadora que anos atrás era o sonho do técnico na seleção. A Camila Brait também é nova, mas o Zé Roberto jamais deixaria a Fabi de fora, então, ele fez suas escolhas e tudo acabou caindo como uma luva.
Mesmo com a conquista do segundo ouro, muitas pessoas ainda questionam essas escolhas. Não pela surpresa, mas pela forma como foram feitas e pelas desculpas que foram dadas. Que bom que pelo menos o Brasil voltou de Londres com o segundo ouro no pescoço, porque senão, a coisa ia ficar feia para o lado do Zé Roberto e sua comissão. Quem acompanhou de perto a preparação destas jogadoras, sabe do que estou falando.
Este post foi baseado em vários fatos postados por jornalistas, inclusive citei um deles, dentre declarações de algumas atletas. Não se pode afirmar que foi pela Sheilla, e por isso não afirmei. Entretanto, se vc está mesmo no meio do esporte, sabe como era a relação pessoal das duas e como ficou de um tempo pra cá. O clima pesou e ambas caíram de rendimento na preparação pré olimpíada.
ExcluirSobre aos cortes, eu não estou mais expondo tanto minha opinião, pq se o Zé optasse por Fabíola, Brait ou Mari, as coisas poderiam ter sido diferentes e o Brasil sairia sem o ouro. Por exemplo, a Fernandinha foi muito bem quando entrou para sacar, inclsive em jogos importantes. Fabi defendeu TUDO desde o jogo contra a Rússia e a Tandara, além de ser uma jogadora "de grupo", amorteceu bolas importantes em momentos decisivos.
Pelas justificativas, apenas a de Mari não me parece muito clara. Entretanto, ela estava mal fisicamente e sabemos disso. Sem contar que o Zé tbm quer preparar todas as jovens, assim como vc falou, até pq o Brasil não quer ser uma seleção italiana, né?! Com várias jogadoras antigas e pouca renovação. A escolha por Dani e Fernandinha é óbvia. Jogadoras de estilos diferentes, e a Fernanda tem mais experiência (e constância) que a Fabíola. Sobre a Brait, o Zé optou pela experiência de Fabi, até pq ela tbm é uma jogadora líder dentro de quadra. Suas qualidades apareceram quando mais precisamos, e isso é bom.
Se voltamos com o ouro, acho que a convocação foi boa, mesmo que não parecesse clara em muitos momentos, inclusive para mim.
Obrigado pela participação, volte sempre!