Depois de irregularidade em 2011, Sesi segue 100% neste ano
Os jogos que aconteceram nessa sexta (20/01) foram importantes, o Minas se reabilitou, Sesi segue vencendo, e no clássico, Vôlei Futuro venceu o Osasco, e tem que torcer para que o Pinheiros vença o Unilever, para se manter na liderança, algo que eu realmente acho muito difícil. O Mackenzie faz uma campanha muito boa, o Praia Clube segue com altos e baixos, mas nesta rodada, venceu. Já o Sanca também tem altos e baixos, assim como o Rio do Sul. O São Bernardo tem um elenco até bom, e poderia estar produzindo mais, ou ao menos dando mais trabalho aos outros times.
BMG/São Bernardo x Sesi SP (19/25, 14/25 e 19/25) - Estatisticas
O Sesi deixou a má impressão em 2011, e neste ano faz uma competição incrível e segue com uma sequência incrível de vitórias, inclusive pra cima de grandes adversários como o Vôlei Futuro. Já o São Bernardo, segue decepcionando. O time tem Lia, Nancy Carrillo (que não estréia neste ano pois não conseguiu ainda a liberação), Dani Scott e Ju Maranhão, segue sem produzir. A equipe não consegue encaixar seu jogo, e hoje teve um ataque extremamente ruim, e a maior pontuadora do time foi a oposta Lia, mesmo assim, com apenas 8 pontos, sendo praticamente impossível de parar o Sesi em noite inspirada de todo o time, principalmente das atacantes de extremidades, Sassá, Soninha e Elisângela. Além disso, o volume de jogo das visitantes segue muito bom, com destaque para a líbero Michelle.
MVP: Michelle (Sesi)
Banana Boat/Praia Clube 3 x 1 Rio do Sul (25/13, 32/30, 21/25 e 25/22) - Estatísticas
Grande jogo do Praia. Vencer o Rio do Sul não é fácil, principalmente porque a central Mayhara dificulta bastante o jogo com bons bloqueios e ataques, sendo a principal jogadora da equipe. Neste jogo, ela pontuou 20 vezes e foi a maior pontuadora da partida. Mas coletivamente o time do Praia é melhor. Suelle é indispensável no fundo de quadra das mineiras, tem um bom passe, boas defesas, e contribuiu neste jogo no ataque, assim como a central Giovanna. Destaque também para a recepção da equipe, que foi melhor que das adversárias, e então teve uma maior variação de jogadas, feitas pelas levantadoras Juliana e Camilla, já que Ju foi titular nos 3 primeiros sets, e Camilla, ex-Minas, entrou no 3° e mudou o rumo do jogo, sendo a titular na quarta parcial. A oposta Monique fez uma boa partida e pontuou 18 vezes, sagrando-se maior pontuadora de seu time.
Grande jogo do Praia. Vencer o Rio do Sul não é fácil, principalmente porque a central Mayhara dificulta bastante o jogo com bons bloqueios e ataques, sendo a principal jogadora da equipe. Neste jogo, ela pontuou 20 vezes e foi a maior pontuadora da partida. Mas coletivamente o time do Praia é melhor. Suelle é indispensável no fundo de quadra das mineiras, tem um bom passe, boas defesas, e contribuiu neste jogo no ataque, assim como a central Giovanna. Destaque também para a recepção da equipe, que foi melhor que das adversárias, e então teve uma maior variação de jogadas, feitas pelas levantadoras Juliana e Camilla, já que Ju foi titular nos 3 primeiros sets, e Camilla, ex-Minas, entrou no 3° e mudou o rumo do jogo, sendo a titular na quarta parcial. A oposta Monique fez uma boa partida e pontuou 18 vezes, sagrando-se maior pontuadora de seu time.
MVP: Monique (Praia Clube)
Macaé Sports 0 x 3 Mackenzie/Cia do Terno (23/25, 13/25 e 21/25) - Estatísticas
Sinceridade máxima pra comentar esse jogo. Primeiro, não gosto do técnico do Macaé, não aprovo sua maneira de trabalhar com meninas jovens, muito menos das suas decisões de quem colocar em quadra. Em um jogo, ouvi ele dizer: "Eu não quero que direcione as defesas. Só coloquem pra cima". Sem jogar profissionalmente, eu nunca ouvi isso de um técnico meu. Direcionar as bolas na defesa é uma coisa que todo atleta de alto nível tem que saber, e estimulando as meninas do time a fazerem isso, mostra que ele não acredita no potencial de cada uma, deixando-as mais inseguras. Neste jogo, ele optou por Talita e Neneca nas pontas, deixando Silvana no banco, uma jogadora muito talentosa no ataque e excelente na defesa e recepção. Sem Silvana = sem volume de jogo. O jogo poderia ter sido melhor, mas não foi. O Mackenzie é uma das surpresas neste ano, faz uma boa campanha, tem vitórias importantes, e mesmo sem a principal jogadora, Priscila Daroit, segue vencendo seus adversários diretos na tabela. O bloqueio e ataque são os principais fundamentos da equipe, e neste jogo pontuou 16 vezes no block (com destaque para Ingrid e Letícia Hage, cada uma com 5 pontos), e 43 no ataque, números melhores que das atacantes. As mineiras sobem cada vez mais na classificação, e devem se orgulhar da campanha até aqui.
MVP: Gabi (Mackenzie)
Usiminas/Minas 3 x 0 São Caetano (25/22, 25/21 e 25/22) - Estatísticas
Grande jogo fez o Minas. Após uma derrota para o Unilever, sem demonstrar reação, as mineiras fizeram um grande jogo contra o São Caetano, que está crescendo na competição. O ataque foi o melhor fundamento de hoje, além da recepção, que funcionou bem para que a levantadora Claudinha armasse as jogadas com tranquilidade e velocidade. Além disso, Herrera esteve simplesmente incrível, e após jogar mal contra o Rio, compensou com uma grande atuação. Digo isso porque ela marcou 18 pontos de ataque, com 82% de aproveitamento (deixou de rodar apenas 4 bolas quando solicitada), e também pontuou 2 vezes no bloqueio, sagrando-se a maior pontuadora do jogo com 20 pontos. O São Caetano fez um jogo duro, mas nos momentos decisivos não conseguiu atacar com eficiência. A maior pontuadora da equipe foi a central Carla, com 13 pontos (1 de saque, 4 de bloqueio e 8 de ataque).
MVP: Tássia (Minas)
Pinheiros x Unilever/Rio de Janeiro (20/25, 17/25 e 19/25) - Estatísticas
Difícil está mesmo a situação do Pinheiros. Nada flui no Pinheiros, e com a levantadora Carol muito pressionada, o ataque não rende. Ainda acho que Camilla Adão tem mais bagagem para ser a titular da equipe. O time paulista começou melhor, mas aos poucos Sheilla e companhia ditaram o ritmo do jogo, e daí para frente, ficou fácil para Unilever, que contou com Venturini, Valeskinha, Régis e Sheilla inspiradas. Fernanda jogou com velocidade, errou na precisão de algumas bolas, mas foi muito inteligente e objetivo durante o jogo, usando cada atacante no momento certo. Vale a pena destacar a ponteira Regiane, que é jovem, e nas últimas temporadas está sendo muito pressionada, e após ser a MVP do jogo contra o Minas, deu sequência e fez uma grande partida hoje, tanto no ataque, quanto na recepção, que está longe de ser seu melhor fundamento. Valeskinha foi eficiente quando solicitada. Mari precisa evoluir.
Difícil está mesmo a situação do Pinheiros. Nada flui no Pinheiros, e com a levantadora Carol muito pressionada, o ataque não rende. Ainda acho que Camilla Adão tem mais bagagem para ser a titular da equipe. O time paulista começou melhor, mas aos poucos Sheilla e companhia ditaram o ritmo do jogo, e daí para frente, ficou fácil para Unilever, que contou com Venturini, Valeskinha, Régis e Sheilla inspiradas. Fernanda jogou com velocidade, errou na precisão de algumas bolas, mas foi muito inteligente e objetivo durante o jogo, usando cada atacante no momento certo. Vale a pena destacar a ponteira Regiane, que é jovem, e nas últimas temporadas está sendo muito pressionada, e após ser a MVP do jogo contra o Minas, deu sequência e fez uma grande partida hoje, tanto no ataque, quanto na recepção, que está longe de ser seu melhor fundamento. Valeskinha foi eficiente quando solicitada. Mari precisa evoluir.
MVP: Fernanda Venturini (Unilever)
Vôlei Futuro 3 x 2 Sollys Osasco (27/25, 25/19, 20/25, 19/25 e 15/13) - Estatísticas
Enfim desencantou. Joycinha no ano passado, foi a principal atacante do Vôlei Futuro, que tinha uma recepção muito irregular e dependia muito de sua oposta. Ela foi muito bem na temporada, assim como Tandara, na ocasião, sua companheira de time. Ela era presença certa na seleção, mas Zé Roberto optou por cortar Joyce e usar Tandara para ser reserva de Sheilla, e isso parece ter afetado e muito no emocional da jogadora, que é bastante introspectiva. Hoje, ela foi a principal jogadora da equipe, atacando bem, e sendo decisiva nos momentos importantes, e o melhor, foi vibrante. É assim que é legal de ver a Joycinha jogar, da mesma maneira de quando foi campeã da Superliga pelo Rio de Janeiro, e nós realmente esperamos que esta jogadora de biotipo incrível para o esporte, continue crescendo nas mãos de Paulo Coco. Falando do jogo, o Sollys errou nos momentos cruciais dos sets, tanto que a primeira parcial terminou com erro de ataque de Ju Costa, dependendo muito de Jaqueline, maior pontuadora do jogo com 24 pontos (1 de saque, 5 de bloqueio e 18 de ataque), Adenízia e Tandara no ataque. A distribuição de Karine foi ruim, praticamente não usou as meios nos dois primeiros sets, e acabou "tirando" Thaisa do jogo, que foi substituída por Bia, mas que poderia ser opção interessante para o tie break com sua experiência. O Osasco passou a jogar mais com Adê, que correspondeu, e conseguiu empatar o jogo, mas no tie break errou algumas vezes no posicionamento da defesa, e teve uma distribuição novamente questionável e equivocada. A levantadora Eth, recém contratada para preencher o banco, foi relacionada e não foi utilizada, mas acredito que Luizomar fez o certo, pois ela ainda não tem o entrosamento necessário com as atacantes. Pelo Vôlei Futuro, Joycinha foi a principal jogadora, mas Gattaz também fez uma boa partida, com um aproveitamento muito bom no ataque. Paula, Garay e Walewska também foram bem. Grande vitória do Vôlei Futuro, que segue bem na competição, mesmo sem estar invicto.
MVP: Joycinha (Vôlei Futuro)
Enfim desencantou. Joycinha no ano passado, foi a principal atacante do Vôlei Futuro, que tinha uma recepção muito irregular e dependia muito de sua oposta. Ela foi muito bem na temporada, assim como Tandara, na ocasião, sua companheira de time. Ela era presença certa na seleção, mas Zé Roberto optou por cortar Joyce e usar Tandara para ser reserva de Sheilla, e isso parece ter afetado e muito no emocional da jogadora, que é bastante introspectiva. Hoje, ela foi a principal jogadora da equipe, atacando bem, e sendo decisiva nos momentos importantes, e o melhor, foi vibrante. É assim que é legal de ver a Joycinha jogar, da mesma maneira de quando foi campeã da Superliga pelo Rio de Janeiro, e nós realmente esperamos que esta jogadora de biotipo incrível para o esporte, continue crescendo nas mãos de Paulo Coco. Falando do jogo, o Sollys errou nos momentos cruciais dos sets, tanto que a primeira parcial terminou com erro de ataque de Ju Costa, dependendo muito de Jaqueline, maior pontuadora do jogo com 24 pontos (1 de saque, 5 de bloqueio e 18 de ataque), Adenízia e Tandara no ataque. A distribuição de Karine foi ruim, praticamente não usou as meios nos dois primeiros sets, e acabou "tirando" Thaisa do jogo, que foi substituída por Bia, mas que poderia ser opção interessante para o tie break com sua experiência. O Osasco passou a jogar mais com Adê, que correspondeu, e conseguiu empatar o jogo, mas no tie break errou algumas vezes no posicionamento da defesa, e teve uma distribuição novamente questionável e equivocada. A levantadora Eth, recém contratada para preencher o banco, foi relacionada e não foi utilizada, mas acredito que Luizomar fez o certo, pois ela ainda não tem o entrosamento necessário com as atacantes. Pelo Vôlei Futuro, Joycinha foi a principal jogadora, mas Gattaz também fez uma boa partida, com um aproveitamento muito bom no ataque. Paula, Garay e Walewska também foram bem. Grande vitória do Vôlei Futuro, que segue bem na competição, mesmo sem estar invicto.
MVP: Joycinha (Vôlei Futuro)
Nenhum comentário:
Postar um comentário