quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Top Volley: 1° dia

O torneio Top Volley acontece na Suíça todos os anos, e é muito tradicional. A presença de equipes brasileiras é quase certa neste evento, sendo que Rio de Janeiro, Osasco e Pinheiros já participaram, e neste ano parece que a competição será mais acirrada, já que Cannes, Unilever, Rabita Baku e Voléro Zurich tem condições de vencer. O objetivo do campeonato é aperfeiçoar as equipes para o resto da temporada, e para o time brasileiro, é das ritmo à levantadora Fernanda Venturini que retorna às quadras neste ano.


GRUPO A: Dinamo Bucaresti (Romênia), Unilever (Brasil) e Voléro Zurich (Suíça).

As brasileiras não foram tão bem quanto o esperado

Dinamo Bucaresti 0 x 3 Unilever/Rio (21/25, 18/25 e 19/25)
O time romeno não conseguiu forçar muito o jogo para cima do atual campeão brasileiro, Unilever, que entrou sem Sheilla e Natália, que segue se recuperando da cirurgia na canela e então Ju Nogueira e Regiane foram as titulares. Fernanda Venturini com as atacantes em um jogo inspirado, conseguiu imprimir a velocidade, como já é de caracteristíca, aliada à uma boa distribuição. Todas as jogadoras foram bem, mas Mari se destacou pela eficiência nos ataques, colocando muitas bolas no chão. Regiane e Ju também pontuaram bem, principalmente em momentos que o time não dependia muito de rodar uma bola. Juciely e Valeskinha tiveram uma boa participação também, inclusive no bloqueio.

Unilever/Rio 1 x 3 Voléro Zurich (18/25, 23/25, 31/29 e 19/25)
Depois de jogar horas antes, o elenco brasileiro entrou em quadra com a mesma formação, e não resistiu à força das donas de casa, comandadas pela jovem Mihajlovic, que nasceu na Bósnia & Herzegovina, apresentando um excelente biótipo para o voleibol (191 cm de altura). A personalidade da jogadora também chama muita atenção, e embora seja muito jovem, chama sempre a responsabilidade distribuindo potentes ataques, que neste jogo, fizeram a diferença, já que ela foi a maior pontuadora marcando 22 vezes. Pelo Unilever, nada fluiu. O passe não saía, e Fernanda não conseguiu distribuir o jogo com a mesma naturalidade. Régis, também conhecida por Regiane, mesmo sendo uma das maiores pontuadoras da sua equipe, com 13 pontos, mostrou mais uma vez que não consegue segurar a pressão contra grandes equipes, e passou a errar bastante, pecando em alguns ataques e no posicionamento defensivo, assim como Ju Nogueira. Além da péssima partida feita pelo time carioca, o ataque, que é um dos principais fundamentos neste time, teve um aproveitamento pífio. O Voléro, atual campeão do torneio, deu um show, principalmente por ter um time jovem, que foi superior durante toda partida independente da derrota na terceira parcial.



GRUPO B: Rabita Baku (Azerbaijão), RC Cannes (França) e Severstal (Rússia). 

Rabita Baku foi o grande destaque do 1° dia

Rabita Baku 3 x 1 Severstal (25/15, 25/19, 25/27 e 25/22)
O Rabita Baku poupou a ponteira e capitã do time, Natalya Mammadova, que em algumas ocasiões também atua como oposta. O técnico da equipe azeri optou por mandar para quadra a ponteira Kim Glass ao lado do resto do time, que contou com Zhukova, Starovic, Golubovic, Krsmanovic, Osmokrovic e a líbero Popovic. Starovic não foi bem e foi substituída no segundo set por Rabadhzieva, que se saiu bem e marcou 16 pontos. O Rabita estava em ritmo de treino nos dois primeiros sets, e resolveu poupar muitas jogadoras. As reservas se complicaram, e o Severstal, que errou muito e foi mal durante o jogo, abriu uma vantagem, logo, Osmokrovic voltou ao time titular, e conseguiu ajudar à encostar no placar, porém as russas pareciam embaladas e conseguiram fechar o set. Sem fazer muitas alterações na quarta parcial, o placar foi equilibrado, até Mammadova entrar para resolver os problemas de seu time no ataque, podendo assim então fechar o jogo. Grande partida da croata Osmokrovic, que somou ao todo 25 pontos.

Rabita Baku 3 x 0 RC Cannes (25/23, 25/16 e 25/23)
A supremacia européia na montagem dos times ainda é notável. As jogadoras de ambos os times tinham condições de vencer as adversárias, e mesmo com um jogo de 3 sets, foi o melhor tecnicamente até agora na competição. O Rabita veio com força máxima, inclusive com Mammadova na ponta, assim como o RC Cannes, que foi superior em alguns momentos da partida, mas no final prevaleceu toda a força do elenco azeri no ataque, principalmente. O saque do Rabita foi melhor, marcando 4 aces, dificultando o trabalho da levantadora Antonijevic de utilizar com suas ótimas centrais Rasic e Ravva, que foram apenas regulares neste jogo. Tivemos vários rallys durante todo o jogo, destacando as boas defesas de Paola Cardullo, líbero titular da seleção italiana, e Silvia Popovic que estavam muito bem, possibilitando o contra ataque de suas equipes. Pelo Rabita, Osmokrovic, Krsmanovic e Mammadova foram os destaques, já pelo francês Cannes, Centoni e Samec se apresentaram bem, porém não o suficiente para parar a equipe do Azerbaijão, que está 100% até agora no torneio, com 2 vitórias em 2 jogos.


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