A expectativa era de um jogo mais disputado com a Universidad Católica Boliviana, na teoria mais time que o Deportivo Club Venezuela. Mas o Sollys/Nestlé não deu qualquer chance às bolivianas e, por tranquilos 3 sets a 0 (25/06, 25/12 e 25/13), comemorou nesta quarta-feira (5) o segundo sucesso no Sul-americano de Clubes.
Sucesso que contou com a participação de Jaqueline, em quadra pela primeira vez na competição. A ponteira marcou oito pontos, mesma quantidade de Sheilla. Thaísa, com 15, foi a principal pontuadora. Agora, as osasquenses se preparam para o confronto com o Boca Juniors, previsto para esta quinta-feira (7), às 19 horas, no José Liberatti. O vencedor se classifica para o Mundial de Clubes.
Jaqueline começa no elenco titular
Pela primeira vez nesta temporada, o Sollys/Nestlé contou com sua capitã em quadra. E Jaqueline, assim como todo o elenco, mostrou disposição para não deixar as rivais jogarem. Após um pequeno vacilo no início, marcado por dois erros de saque, a equipe da casa desandou a marcar pontos.
E graças à boa passagem de Thaísa pelo saque. A central só saiu da área de serviço quando o placar apontou 15 a 4. Insatisfeito, o técnico Fernando Lozada queimou os dois tempos a que tinha direito. Mas de nada adiantou. Com tranquilidade, Thaísa subiu sozinha na rede para anotar o 25º tento (25/6).
Sollys falha na reta final, mas vence com folga
Mesmo com a tranquilidade do confronto, o técnico Jefferson Arosti optou por manter toda a base titular na segunda parcial. As bolivianas sentiram a agressividade das donas da casa e tomaram um baile. Lozada fez mudanças no time, mas nada que diminuísse a diferença para as brasileiras.
Na vontade de ver um confronto mais disputado, a torcida de Osasco virou a casaca e passou a torcer pelas bolivianas, transformando cada ponto em uma pequena festa no Liberatti. Apesar das falhas de ataque na parte final, o Sollys fechou a parcial em tranquilos 25 a 12.
Osasquenses garantem vitória tranquila
Sheilla e Garay foram poupadas no terceiro set. Com isso, quem ganhou a chance de mostrar serviço foram Ivna e Samara. A dupla não deixou o ritmo cair, e, com isso, as laranjas seguiram dominantes em quadra. A exemplo da parcial anterior, a torcida paulista fez coro para as bolivianas, que ganharam aplausos a cada ponto anotado.
Mas os gritos voltaram a ser favoráveis às osasquenses assim que Karine entrou no lugar de Fabíola, logo após a segunda parada técnica. Mesmo com a ampla margem, a levantadora reserva não deixou de vibrar a cada ponto, para alegria da torcida. E foi nesse clima que o Sollys fechou o embate.
fonte: saqueviagem.com.br
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