Medalhista de prata nos Jogos de Londres, o oposto Wallace retoma as atividades com o Sada Cruzeiro já nesta semana. E vai ser um atacante diferente que a Raposa vai receber. Agora mais experiente e consagrado com uma medalha olímpica, Wallace leva para Belo Horizonte a bagagem conquistada durante esse período com os craques da seleção.
"Me sinto mais maduro do que quando saí do Pan, da Liga Mundial. Foi muito importante esse tempo com a seleção, aprendi muita coisas com eles que já passaram por diversas situações, fico muito feliz por essa medalha. Tenho certeza de que todos deixaram seu máximo em quadra", afirmou Wallace, titular do time na semifinal contra a Itália e na decisão com a Rússia.
Segundo ele, todos os colegas foram fundamentais para que pudesse desempenhar o papel de matador com tranquilidade. Do banco, Ricardinho e Giba indicavam como o bloqueio estava posicionado para marcá-lo. “O Ricardo me falando o que eu tinha que fazer. É um cara espetacular, genial. Todos me deram toques essenciais. Só tenho que agradecer o que esses caras fizeram por mim."
Leandro Vissotto, que se machucou nas quartas de final, também esteve sempre ao lado do substituto. "O Leandro me ajudou bastante, não tinha um tempo técnico que ele não vinha falar comigo. Isso tudo foi fundamental", acrescentou. Em quadra, Wallace contou ainda com o suporte de feras do nível do líbero Serginho. "Ele é um jogador sensacional, fiquei muito feliz em poder estar com um ídolo ao meu lado, me ajudando.”
Diante da experiência, o celeste só pensa em manter o bom trabalho para defender o País no Rio-2016. E, para ele, a frustração por não ter alcançado o ouro em Londres serve de incentivo para dar a volta por cima na próxima edição. "Servirá de motivação para nós de chegar ao Rio e ser campeão olímpico. Tenho certeza que com esse sentimento a medalha aqui em casa não vai escapar das nossas mãos".
Até lá, Wallace tem desafios importantes com o Sada. Além da disputa do Mineiro, o jogador encara no próximo mês, no Chile, o Sul-americano de Clubes. Em caso de título continental, os cruzeirenses viajam em outubro para Doha, no Qatar, onde acontece mais uma edição do Mundial de Clubes. Trata-se de uma conquista inédita para os mineiros de Belo Horizonte.
fonte: saqueviagem.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário