sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Brasil: Giba confirma sua saída da seleção e vê Bruno e Murilo como líderes em 2016

Murilo, Giba e Bruninho na coletiva da seleção de vôlei (Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)

Giba tem quase tudo pronto. Escolheu casa, acertou detalhes e agora só espera o tempo passar para arrumar as malas antes de se mudar para a Argentina. No país vizinho, o ponteiro vai defender o Drean Bolívar em sua primeira passagem pelas terras hermanas. Também será a primeira vez que o jogador não dividirá sua rotina entre clube e seleção brasileira em anos. Depois da aposentadoria definitiva com a camisa amarela nos Jogos de Londres, Giba já apontou até seus sucessores no papel de líder da equipe. Para o capitão, Bruninho e Murilo deverão assumir naturalmente a função de guiar o Brasil após sua saída.

Prata nos Jogos de Londres, Giba lamentou a derrota para a Rússia na final, mas valorizou a conquista. E, ao se despedir da seleção, desejou boa sorte aos futuros líderes da equipe.
- Foi um orgulho muito grande estar do lado dessas pessoas. Com certeza não foi o que a gente queria, mas somos uma geração com um ouro e duas pratas. Vai ser uma geração difícil de esquecer. Quero desejar boa sorte a quem vai ficar. Principalmente ao Bruno e ao Murilo, que terão a responsabilidade de manter a seleção onde ela esteve nos últimos 12 anos - disse.
Apontados por Giba como líderes dessa nova equipe, Murilo e Bruninho terão o desafio de guiar a seleção naquele que talvez seja o mais importante ciclo olímpico do esporte nacional. Os dois acreditam ainda ser cedo para pensar nos Jogos do Rio, em 2016, mas dizem que a principal missão é manter o espírito das últimas gerações.
- É difícil pensar em 2013 (quando a seleção se reapresenta para as competições) e 2016. Acho que Giba nos apontou como sucessores por uma característica pessoal nossa. Com a saída dele, do Serginho, do Rodrigão e do Ricardo, acabamos sendo os mais velhos, junto com o Dante. A responsabilidade fica um pouco maior, mas mais de passar essa mesma filosofia dos últimos anos, implementada pelo Bernardo. Não vejo muito mistério. Temos de manter o trabalho que está sendo feito nos últimos anos - disse Murilo.
Há seis anos na seleção, Bruninho diz que o legado da geração de Giba não pode ser esquecido. Ao enaltecer as conquistas do Brasil nos últimos 12 anos, o levantador afirmou que o sacrifício feito pelos mais velhos precisa ser valorizado.
- Fiz parte dessa geração por seis anos. Aprendi demais com eles, que a seleção é muito maior do que qualquer coisa. Esses caras merecem muito mais que status. Eles são heróis. Temos uma base bem montada, agora precisamos de dedicação dia a dia, valorizar muito essa camisa. Ver o sacrifício que eles fizeram para colocar o Brasil no topo do ranking nesses 12 anos. Se nós conseguirmos alcançar 70%, 80% do que eles conseguiram, está de bom tamanho. Só ver o currículo deles, temos de tentar valorizar muito e tudo começa no dia a dia - disse o levantador.
No caminho até o papel de um dos líderes da seleção, Bruninho precisou lidar com a pressão de ser filho do técnico Bernardinho. E o levantador acredita que já não precisa provar nada a ninguém antes de guiar a equipe pelos próximos anos.
- O que mais me chateava não era duvidarem de mim, mas da ética dele. Não sinto mais essa pressão. O que conquistamos juntos serve como prova da minha luta pelo trabalho e de que eu mereço estar entre os jogadores da seleção.
Murilo afirma que a seleção está pronta para lidar com as despedidas de jogadores importantes para o próximo ciclo. Lembra de casos anteriores para mostrar que a equipe tem condições de se manter forte.
- Despedidas, infelizmente, acontecem. São normais. Lembro do Gustavo depois de Pequim, do Maurício e do Giovane, do Nalbert... É um processo natural. Temos de agradecer a eles por todos os serviços que prestaram e dar continuidade a essa filosofia
fonte: globo.com

6 comentários:

  1. Olá Volei elite! Gostaria que vocês me ajudassem com uma informação. Qual as jogadoras do volei feminino do Fernerbahce para a temporada que se iniciará? Não encontrei esta informação e me parece que o site do clube esta desatualizado a algum tempo.Obrigada.

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    1. Nós estamos providenciando as listas de jogadores de todas as ligas, mas vou adiantar pra vcs as do Fener:

      Levantadoras: Elif Ağca Öner e Nilay Özdemir
      Opostas: Seda Tokatlıoğlu e Meryem Boz
      Ponteiras: Mari Steinbrecher (BRA), Paula Pequeno (BRA), Elif Onur e Yeon Koung Kim (COR)
      Centrais: Berenika Okuniewska (POL), Gökçen Denkel Zop, Eda Erdem e İpek Soroğlu
      Líberos: Nihan Güneyligil e Merve Dalbeler

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  2. Obrigado! Espero ansiosamente pela lista completa.

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    1. Por nada! Já estamos preparando, mas é que ainda falta algumas definições do mercado! Fique de olho ;)

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  3. Mudanças/depsedidas acontecem...desde que se mantenham o bom nível e melhore alguns apectos...apesar da melhora técnica do Bruno de uns tempos pra cá, fico um pouco chateada que o Rapha do Trentino é pouco aproveitado na seleção principal...quem sabe agora com a renovação de parte do elenco ele possa ser mais útil...quem tem fé, né rsrs.

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    1. Pois é, é natural. Não dá pra viver de Giba a vida toda né? Infelizmente.

      Quanto ao Rapha, nunca se sabe, mas particularmente acho difícil. Ele já está com 33 anos e em 2016 teria 37 e nem sabe se estará jogando ainda. O objetivo principal é a renovação e investir no Bruno para o próximo ciclo.

      Acho o Rapha brilhante, mas a falta de entrosamento dele com o time sempre pesou, pq ele sempre se apresentou mais tarde (a liga italiana acaba depois da superliga) e teve sua vida dificultada na seleção. Acho que o tempo dele já passou para defender o Brasil. =/

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