Minha singela opinião sobre o que vem fazendo o técnico Zé Roberto Guimarães neste ano Olímpico.
Primeiramente os cortes. O primeiro me pareceu muito bom. Juciely e Fabíola ficaram de fora. Jucy perdeu a disputa na Polônia, primeira etapa do Grand Prix, quando em 3 jogos foi substituida em 2 deles. Adenízia é a melhor opção como terceira central. Sobre a Fabíola, tentem entender uma coisa: Ela tem feito mundos e fundos no Osasco não quer dizer nada quando se chega na seleção e joga como uma juvenil. Fez partidas horríveis. Das 3 levantadoras que estavam treinando, Fabiola foi a que teve mais chances, e nem assim convenceu. Agora, falando da Mari. Aí sim discordo e muito da atitude do Zé. Mari estava crescendo como oposta, e além de tudo é muito versátil. Repito, ela tem bagagem suficiente para virar jogos complicados, afinal, duas olimpíadas jogando em função diferente, não é para qualquer um. Mari é craque.
A principal dúvida do ano é sobre Natália. A ponteira se recupera de uma cirurgia e não joga há um bom tempo, para ser mais preciso, 9/10 meses. Seria viável levar a atleta? Para mim não. Hoje Zé disse que fará mais um corte na próxima semana, e que viajará com 13 atletas para Londres, sendo que uma delas será cortada lá mesmo. Se fosse para levar Natália para ser uma companheira das meninas, tudo bem, mas ao que tudo parece, não é essa a intenção. Se Natália entrar no grupo das 12, como uma atleta, tão perto de realizar um sonho de disputar os Jogos Olímpicos, reagiria sendo cortada dias antes da estréia do Brasil? Inicialmente, a ideia parece boa, mas que pode trazer consequências psicológicas graves. Acho melhor essas meninas se prepararem, principalmente a cabeça, para aguentar a pressão de ver jogadoras queridas sendo cortadas a todo momento.
Juciely Barreto, Mari Steinbrecher e Josefa Fabíola estão fora das Olimpíadas
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