As horas em Londres têm passado mais depressa do que Leandro Vissotto gostaria. Correndo contra o tempo para se recuperar de uma contusão no músculo adutor da coxa direita, sofrida na vitória do Brasil sobre a Argentina, o oposto segue como dúvida para a semifinal com a Itália, prevista para esta sexta-feira (10), no Earls Court.
“Iniciei o tratamento ainda na quadra e o pessoal do departamento médico ficou na ‘minha cola’ desde ontem (quarta-feira). Vou fazer tudo o que for preciso, mesmo à noite e durante a madrugada, para conseguir ficar à disposição para enfrentar a Itália”, garantiu o gigante de 2,12 metros.
Mesmo preocupado com a lesão, o atacante mantém as esperanças de estar em quadra. E ele promete muita luta para superar o desafio particular. “Lutei muito para defender o Brasil nessas Olimpíadas e minha família veio para Londres torcer por mim. Fiquei muito triste quando senti a contusão, mas agora o jeito é me dedicar ao máximo para poder jogar.”
Além de querer ajudar dentro de quadra, Vissotto é importante também fora dela. Afinal, o oposto conhece bem alguns dos adversários do Brasil da semifinal, já que por anos disputou o Italiano masculino de vôlei com a camisa do Trentino e do Cuneo. E, segundo o oposto, um jogador merece atenção especial.
“A Itália ganhou muita moral após a vitória sobre os Estados Unidos e eles têm o Brasil como seu rival histórico, para quem não gostam de perder de jeito nenhum. Em termos individuais, o experiente central Mastrangelo, meu companheiro no Cuneo, vive grande fase e é um dos principais bloqueadores aqui em Londres”, finalizou Vissotto.
fonte: saqueviagem.com.br
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